domingo, 18 de setembro de 2011

VÍDEOS VÍDEO DOS JAPS JOGOS ABERTOS REGIONAIS DE ROLÂNDIA


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JOSECARLOSFARINA

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

ROLÂNDIA - NATAL MENGALI - O TRATORISTA MAIS ANTIGO DA PREFEITURA

CRÔNICAS DO JOSÉ CARLOS FARINA


MINHA INFÂNCIA NA ROÇA EM ROLÂNDIA

Passei a minha infância (anos 60) no Município de Rolândia, norte do Paraná. Como eu tinha os meus avôs, tios e primos morando na zona rural (sítio ) passava todas as férias com eles. Acordávamos bem cedinho... por volta das 6:00 horas.  Os passarinhos nos acordavam sempre neste horário com a alvorada. Eram bem-te-vis, pássaros pretos, anús, tizil, sanhaços, sabiás, tico-tico e pombinhas... Corríamos para o curral para pegar leite quente com espuma e açúcar direto no copo. Depois vínhamos para a cozinha comer pão com toucinho ou pão com torresmo. Logo cedo inventávamos um monte de brincadeiras. Uma delas era caçar passarinhos com estilingue. Pegávamos um embornal... o  colocávamos atravessado no ombro e íamos para o rio pegar seixos (pequenas pedras arrendondadas). Após, entrávamos no pomar ou no cafezal na esperança de abater uma pomba juriti para o almoço. Mas Deus sempre protegeu estas aves. Nunca consegui matar uma sequer. Bom... então armávamos arapucas para pegá-las. Muitas vezes conseguimos pegá-las. Levávamos as pobrezinhas para o meu tio abater. Após tirar as vísceras e as penas não sobrava quase nada de carne. No verão, na parte da tarde, íamos quase todo dia nadar no riacho. Era um ribeirão pequeno de águas cristalinas e puras. Podíamos até beber  água diretamente do rio. Como o rio era muito pequeno, tínhamos que represá-lo. Colocávamos pedras, madeiras e barro. Tínhamos muita paciência e tempo. Caprichávamos tanto que muitas vezes conseguíamos até 0.80 centímetros de profundidade. Nossa!... para nós era melhor que piscina. Água limpa e geladinha. Foi assim que aprendi a nadar. Primeiramente estilo "cachorrinho" e depois "braçada". Tenho até hoje na minha mente a delícia daquelas águas "profundas" e geladas.... Muitas vezes levávamos peneira para pescarmos. íamos peneirando a água próximo ao barranco, trazendo para cima, barro, pedras e (quando dava sorte) lambaris e camarões de água doce. Mas, o que mais pegávamos eram carangueiros e girinos (filhotes de sapo). Saíamos sempre também  a passear à cavalo. Meu avô tinha duas éguas, a Serena e a Gaucha. As duas eram negras e tinham manchas brancas na testa. Eram lindas. Eu sempre montava a Gaucha que era mais mansa e o meu primo a Serena que era arisca. As vezes íamos longe. Até o Caramurú. Não havia perigo... Não tinha bandido... Não tinha ladrão... Era um prazer incrível poder respirar aquela brisa com o cheiro da florada dos eucaliptos e flores silvestres. Era tudo tão bonito... aqueles cafezais... os trabalhadores capinando a roça...os cumprimentos... tarde!... dia!... (quase ninguém falava bom dia!.. Boa tarde!...) As vezes apostávamos corrida. (eu perdia sempre e ainda gritava: - me espera preto (apelido do Toninho).  Ao chegarmos em casa andávamos com as pernas abertas por causa das feridas que se formavam nas nádegas. Era uma cavalgada hoje e um período de descanso de pelo menos uns cinco dias para que as feridas cicatrizassem. Eu, meu primos e irmãos adorávamos também acompanhar meu tio e meu avô em viagens de charrete até a venda do Caramurú. Enquanto o meu tio tomava uma "branquinha" eu e meu primo comíamos sanduiche de mortadela e paçoquinha. Meu tio Manoel tinha quatro cachorros americanos de caça e sempre o acompanhávamos em suas caçadas. Era muito divertido. Quando os cães "levantavam" alguma paca ou cotia começavam a correr e uivar sem parar. Ai nós tínhamos que correr junto para ver o resultado. As vezes corríamos uma manhã inteira e era só frescura dos cachorros. (não tinha bicho nenhum). Eu gostava muito quando chegava visita à noite. Eu e meu primo ficávamos sentados ao lado do fogão caipira à lenha comendo pipoca e o meu tio, avô  e visita ficavam contando causos de assombração. O duro era dormir depois. A gente sempre acreditava naquelas mentiras que eles contavam. Eles sempre falavam assim: - "Não sei se é verdade, mas lá em Barretos, meu avô contava que aparecia uma luzinha depois da meia noite e acompanhava os cavaleiros e suas comitivas". A gente sempre ajudava a avó na capina e limpeza do quintal e do pomar e em troca ela fazia pra nós cural de milho, bolos e outras guloseimas. Fazíamos casas do Tarzan em cima das árvores. Amarrávamos uma corda para subir e descer da árvore. Íamos a uma floresta que havia lá perto atrás de marfim para fazermos arco e flexa. Os arcos eram tão bons que conseguíamos arremessar flexas a mais de 50 metros de distância. Subíamos em eucaliptos finos, e, estando lá em cima, forçávamos o tronco a inclinar até  alcançarmos o chão. À noite em nosso quarto ficávamos contando "estórias" e piadas que ouvíamos dos adultos. Na falta de piadas novas repetíamos as de sempre. E o pior, sempre ríamos do mesmo jeito  (isso é que é solidariedade). Teve uma época que  fazíamos carrinhos com rodas de pau e apostávamos corrida descendo em alta velocidade o carreador do sítio. Muitas vezes o "breque" falhava e acabávamos parando com o "chifre" no barranco. As corridas sempre acabavam em chôro. Um dia resolvermos construir um barco para navegar na represa do meu avô. Usamos um tacho (não deu certo)... usamos a mantimenteira da minha avó (também não deu certo)... Aí o meu tio Mané teve uma feliz ideia. Foi lá no mato e cortou uma árvore de imbaúva que é oca por dentro... juntou dois troncos em forma de "V" e pregou taboinhas... Aí deu certo... Passamos uma tarde deliciosa remando e pescando lambaris na represa. Tenho muitas outras estórias para contar, mas vai ficar para outro oportunidade. Até lá pessoal!...JOSÉ CARLOS FARINA - ADVOGADO - ROLÂNDIA - PR

terça-feira, 13 de setembro de 2011

JOGOS ABERTOS JAPS ROLÂNDIA 2011 - VÔLEI


CORNÉLIO x IBAITI


ITAMAR NO VELÓRIO CERCADO DE LADRÕES ( COM ALGUMAS EXCEÇÕES )


ITAMAR CERCADO DE CORRUPTOS ( COM ALGUMAS  EXCEÇÕES )
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VÍDEO - MALUCO PERSEGUE TREM DE MOTO NO PARANÁ

JUSTIÇA DECRETA INDISPONIBILIDADE DOS BENS DE JOHNNY LEHMANN


BLOG DO PAULO FARINA

Justiça decreta indisponibilidade dos bens de Joni!

O prefeito de Rolândia, Joni Lehmann.
Há alguns meses, o Ministério Público Federal propôs Ação de Improbidade Administrativa contra o prefeito de Rolândia, a empresa Pixel Publicidade e o empresário Jian Carlos Papa. De acordo com o MPF, houve irregularidades no emprego de verba pública federal para a realização da Oktoberfest de 2009.  Durante diligências realizadas pelo Ministério Público Federal e Estadual, constatou-se que foram pagos R$ 60.272,00 à empresa Pixel Publicidade e Propaganda Ltda; R$ 29.559,00 a Paulo Luzzi Promoções Artísticas e R$ 20.000,00 (vinte mil reais) à Costa, Schubert e Cia Ltda. Apurou-se, ainda, que o Município não realizou licitaçãopara contratação da empresa Pixel. Em Liminar datada de 06 de Setembro de 2011, o Juiz Federal Roberto Lima Santos entendeu que há substanciais indícios de autoria das condutas imputadas pelo autor (MPF) aos demandados, bem como da ocorrência de prejuízos ao erário público, o que indica a necessidade de se deferir a medida cautelar pretendida de modo a viabilizar eventual execução para a reposição do valor desviado. (...) o dano ao erário cuja reparação o autor (MPF) pleiteia atinge o montante de R$ 60.272,00 (sessenta mil, duzentos e setenta e dois reais) que, multiplicado por três (acréscimo da multa civil prevista no artigo 12 da Lei nº 8.429/92), resulta em R$ 180.816,00 (cento e oitenta mil, oitocentos e dezesseis reais), sendo este o valor que balizará a decretação de indisponibilidade de bens dos réus Joni Lehmann e Jian Carlos Papa.

Oktobertfest de Rolândia PR quer atrair 100 mil visitantes de 7 a 16 de outubro


Oktobertfest de Rolândia/PR quer atrair 100 mil visitantes de 7 a 16 de outubro


Música típica, culinária alemã e a apresentação de grupos folclóricos com danças e coreografias que contam a história do povo germânico são os pontosaltos da 24ª Oktoberfest de Rolândia, cidade no norte do Paraná que tem em suas raízes forte presença da imigração alemã. Aliada à distribuição de muito chopp, a festa representa o resgate da tradição do povo alemão. A alegria contagiante expressada pela dança e pela música traz uma característica única para a festa capaz de empolgar a todas as etnias.
Para a edição deste ano, a Associação Comunitária Oktoberfest de Rolândia, organizadora do evento, tem o desafio de dobrar o número de visitantes em relação ao ano passado que contou com a presença de 42 mil pessoas, consumo de 30 mil litros de chopp e 10 mil pratos da cozinha típica alemã. Os concursos culturais de chopp e guaraná em metro, e lenhador, devem movimentar o público em desafios diários que envolvem forte torcidas. Grupos folclóricos vão se revezar em apresentações nos vários palcos do evento, contagiando os visitantes com o clima da tradição alemã.