Por Paulo Augusto Farina - Advogado e ambientalista
(Foto by José Carlos Farina)
(Foto by José Carlos Farina)
Rolândia vive uma crise de identidade e tal fato merece ser melhor analisado: 1) Já tivemos o título de “Rainha do Café”; 2) Vivemos o trauma de várias empresas poluidoras; 3) Estamos sob um autêntico holocausto vegetal; 4) Há centenas de animais abandonados em nossas ruas; 5) Somos manchete constante de notícias sobre violência; 6) A cidade está visivelmente suja e com alto índice de poluição sonora; 7) Estamos perdendo muitos cidadãos com raízes e história em Nossa Terra; 8) Estamos recebendo inúmeros novos conjuntos com pessoas que têm pouca ligação afetiva com a Cidade e seu Povo; 9) Não temos opções significativas de cultura ou lazer: Do passado recente sobram poucas lembranças que passam despercebidas e acabam por desaparecer (caso do Hotel Rolândia); Neste cenário de ausência de identidade, Rolândia é procurada por empresas que nem sempre são bem vindas em outros municípios. Mesmo assim, Rolândia continua conhecida positivamente graças ao esforço de cidadãos particulares: Que contrapartida ganham essas pessoas que promovem Rolândia? Porquê dar tamanha atenção a firmas forasteiras, enquanto estabelecimentos tradicionais estão para fechar? Qual futuro estamos semeando em Rolândia?