Eu
amo Londrina... como amo também Rolândia e o norte do Paraná. Se tem
uma pessoa bairrista esta pessoa sou eu. Aqui é um lugar de fartura, de
gente trabalhadora e honesta. Quando viajo para fora do norte do Paraná
logo sinto saudade da terra vermelha e das nossas paisagens repletas de
soja, milho, feijão arroz e café. Quando vou chegando, já sinto-me
mais feliz ao contemplar as primeiras paisagens rurais. Mas, para
comemorar os 80 anos de Londrina, vou falar porque amo Londrina. Quando
pequeno meu saudoso pai levava eu, meus irmãos e minha mãe para passear
uma vez por ano em Londrina. Sempre no Natal... Meu pai aproveitava para
comprar com preços "mais em conta" os nossos presentes. Íamos de jipe
1951. Minha mãe, meu pai e minhas irmãs pequenas iam na frente... eu e
meus 3 irmãs atrás na caçamba. Quando chegávamos na entrada da cidade
meu pai mostrava para nós uma indústria de verdade: a empresa Cacique
de café solúvel... para nós era uma novidade... Rolândia nesta época só
tinha um pequeno comercio e empresas de beneficiamento de café e duas
serrarias. Ao entrarmos em Londrina em época de Natal ficávamos
encantados com tudo: mais carros nas ruas... os luminosos... as ruas
enfeitadas com luzes piscando... muitas pessoas... famílias inteiras
andando na ruas... era o clima de natal nos anos 60... Não sabíamos para
onde olhar. Tudo nos encantava... meu pai abria a porta traseira do
jipe e aquilo para nós era melhor que cinema. Pena que eu não tinha
filmadora na época.... Meu pai sempre estacionava o jipe ali na Av.
Sergipe, perto da Rodoviária. Já era difícil conseguir vaga naquela
época. Mas também todo mundo da região ia para Londrina para passear e
comprar os presentes e roupas e sapatos para as crianças. Meu pai, e 90%
da população, fazia as compras no "Armarinho Paulista" localizado quase
que em frente a rodoviária da Sergipe. Lá encontrávamos quase tudo o
que precisávamos. Minha mãe sofria muito dentro da loja. Tinha muita
gente fazendo compras. Ela tinha muito medo de perder um dos filhos. Ela
carregava a minha irmã Dolores no colo e eu e meus irmão tínhamos que
ficar de mãos dadas para não nos perdemos no meio daquela multidão.
Acontece que quando víamos os nossos brinquedos prediletos ficávamos
excitados e ai largávamos as mãos e cada um ia para um canto. Nesta hora
minha mãe aos gritos chamava os seus "pequeninhos" igual faz a galinha
com os seus pintinhos.. Zé Carlos... Paulo... Pedro... Marquinhos...
peguem nas mãos... venham aqui... dava bronca no meu saudoso pai: -
José... você também não ajuda. Cadê o Zé Carlos?... teve um dia que a
mocinha do microfone me localizou pelo alto falante... estava perdido e
chorando e ouvi a moça falando assim: - Atenção Zé Carlos.. sua mãe está
lhe esperando aqui no Caixa... Perguntei para alguém onde era o tal
Caixa que na época não sabia o que era... chegando lá minha mãe chorando
me abraçou e me entregou para o meu pai com a seguinte ordem: - Segura
ele Zé e vê se não o perde mais... meu pai ficou tão contente por ter me
encontrado que acabou me presenteando com um revólver de brinquedo da
"Estrela", com o coldre, espoletas de tiras, estrela do xerife e balas
de plástico. Era um dos meus sonhos. Fui crescendo e o meu amor por
Londrina também... chegou a época do vestibular... prestei vestibular e
passei para o curso de direito na UEL em 1975. Com o fechamento do
cinema em Rolândia frequentava os cinemas de Londrina ... cine Vila
Rica.. Ouro Verde.. agora mais recente os cinemas do Shopping Catuai.
Casei e minha segunda filha nasceu no Hospital Evangélico. Minha filha
mais velha casou e o meu genro foi contratado para lecionar do Colégio
Max e depois Sants James... sempre Londrina... Meu amor por Londrina é
tão grande que um dos meus vídeos de maior sucesso no YouTube é o "Sete
Locomotivas acelerando em Londrina". Falando em vídeos, para homenagear
para sempre a minha querida Londrina gravei alguns filmes com o nome
"Amo Londrina by Farina" onde me irmano com alguns londrinenses deixando
mensagens eternas do nosso amor por esta cidade e região. Recentemente
produzi um vídeo com o nome "Trem dos Pioneiros de Londrina" gravado na
antiga estação onde entrevistei um pioneiro de 1937. Neste dia deixei
algumas lágrimas pela emoção ao imaginar os pioneiros chegando e
começando do zero uma vida nova no meio da floresta virgem. Na hora da
narração a voz embargou... enxuguei a lágrima e continuei... que lugar
mágico aquela estação... aquele trem Maria Fumaça. Londrina deve tudo
aos pioneiros, aos ingleses e ao Trem. Sou neto, com muito orgulho, de
pioneiros, por parte de pai e de mãe. Meus avós estão sepultados em
Rolândia. Terminando quero deixar mais uma vez vez gravado neste texto o
meu amor e gratidão por esta região mágica em que nascemos, crescemos e
queremos um dia ser sepultado. ( não estou com pressa)... Se alguém das
atuais e futuras gerações lê-la e servir de exemplo e incentivo ficarei
imensamente feliz. Mas digo que vale a penar morar aqui... trabalhar...
viver... lutar e se preciso for morrer por Londrina e pelo Norte do
Paraná. JOSÉ CARLOS FARINA ( BLOG DO FARINA )
Não resta dúvida de que as populares buchas vegetais proporcionam uma esfoliação completa da pele e um banho relaxante. O que muita gente não sabe é que, embora sejam um produto natural, elas são o abrigo perfeito para centenas de bactérias. E isso já foi até comprovado pela ciência. Uma pesquisa publicada no Journal of Clinical Microbiology mostrou que esse acessório de higiene tão usado pode abrigar e transmitir a bactéria Pseudomonas aeruginosa, que causa doenças em animais.
"As buchas são higiênicas inicialmente. É o modo como são conservadas que vai afetar sua longevidade", explica Esther Angert, professora do departamento de microbiologia da universidade de Cornell, em entrevista ao site Huffington Post.
Durante o banho as buchas retiram as células mortas da pele e boa parte delas acaba indo ralo abaixo junto com a água. O problema é que outras milhares de celulas acabam presas às fibras da bucha, constituindo o ambiente ideal para a proliferação bacteriana. "O ambiente do chuveiro é úmido e com pouca circulação de ar, perfeito para bactérias", diz a professora. As bactérias consomem qualquermatéria orgânica – como as células de pele armazenadas na bucha.
Assim, cada vez que a bucha fica molhada e não seca corretamente, os organismos crescem mais. Logo, no banho seguinte, você estará espalhando a 'sujeira' do banho anterior pelo seu corpo. E pior, se a bucha for usada por mais de uma pessoa, haverá troca de 'sujeiras' e bactérias entre os usuários.
Reprodução
Mais do que nojenta, a situação pode ficar realmente séria se houver cortes ou feridas na pele, facilitando a entrada de germes e outras partículas no local ferido, o que pode ocasionar até mesmo infecções por estafilococos. Esse tipo de bactéria altamente resistente pode causar doenças como furúnculos, sepses da pele, endocardites e osteomelites.
Se mesmo sabendo de tudo isso, você prefere não abrir mão da boa e velha bucha de banho, há algumas medidas que podem reduzir o risco de ela se transformar em um depósito bacteriano.
• Deixe a bucha secar, de preferência fora do ambiente úmido do chuveiro. O ideal é que a área do chuveiro tenha uma passagem de ar suficiente para que a bucha seque completamente entre um banho e outro. Para facilitar a secagem, mantenha a janela do banheiro e a porta do box sempre abertas. Se quiser ser ainda mais cuidadosa, ensaboe e enxague a bucha depois de tomar seu banho e então a pendure para secar.
• Substitua sua bucha sempre que ela mudar de cor ou ficar com cheiro.
• Coloque a bucha no micro-ondas. É crucial higienizar a bucha corretamente. "Pendure a bucha fora do chuveiro, diariamente, e de vez em quando coloque-a no microondas por 20 segundos enquanto estiver úmida, como é recomendado fazer com esponjas sintéticas. Cuidado! Não ponha a bucha no micro-ondas com qualquer coisa que possa derreter ou pegar fogo, e certifique-se de que ela está totalmente úmida. Não faça esse procedimento com buchas de plástico.
• Outra opção para higienizar as buchas é mergulhá-las em água sanitária. Faça uma mistura de água com 5% de água sanitária e deixe a bucha mergulhada por algumas horas. Isso matará as bactérias. Depois enxague bem em água corrente e pendure a bucha para secar.
Mesmo com todas essas recomendações, a maioria dos dermatologistas desaconselha o uso de buchas de banho - sejam naturais ou artificiais. Além disso, a higienização e esfoliação excessiva retira os óleos hidratantes naturais da pele, causando ressecamento, descamação e coceiras. Para uma boa higienização, aconselham os médicos, basta usar sabonete líquido comum e as próprias mãos, ou então esponjas suaves e descartáveis. (Fonte: The Huffington Post / Brasil Post)