O dirigente, ao confirmar que não haverá shows no "Itaquerão", aproveitou para cutucar o rival São Paulo que, nos últimos anos, tem na locação do espaço para concertos musicais internacionais a maior fonte de receita do Morumbi.
"A utilização de um estádio de futebol para shows faz sentido, por exemplo, num país como EUA, quando se tem um período que se joga futebol americano de três, quatro meses. Ou seja, a ociosidade é grande. Nós teremos jogos toda semana e não poderemos sacrificar nosso futebol", afirmou Rosenberg.
"Acho que um time pequeno, com estádio obsoleto, com inimizade e que não consegue levar mais de oito mil pessoas num jogo da Sul-Americana, ele tem que trazer a Madonna, se não morre de fome. Aqui é Corinthians, vamos no futebol", declarou Rosenberg, em entrevista à TV Corinthians. A partida referida é São Paulo e Libertad, que teve público de 7.910 pagantes na última quarta-feira.
A provocação do dirigente corintiano não parou por aí. Questionado sobre o fato de o site da Fifa ter nomeado o estádio corintiano como "Estádio de São Paulo", Rosenberg disse: "é Arena de São Paulo. Não vamos misturar os São Paulos, é coisa de macho".